quarta-feira, 22 de julho de 2015

A sociedade e o amor romântico

por Gabriella Gilmore

Recebi um texto recentemente pelo celular que me fez pensar de novo no amor romântico e  na vida a dois.
O texto falava que o amor uma hora acaba.
Será?
O amor acaba ou somos nós que deixamos o amor acabar?
Te peguei!


Não sou perita em relacionamentos, até porque eu falhei em todos! Como diz uma amiga e também redatora deste Clube, “você tem dedo podre para homens”. Acontece leitor, que eu só sei amar torto.
Porém, isso não me impede de refletir sobre o tema e também desejar ter um amor verdadeiro e correspondido algum dia. Sem paranoias, sem precisar pensar por nós dois.
Uma coisa que irrita os parceiros é quando apenas UM pensa.
Esses dias eu comentava com uma colega de trabalho sobre como ando cansada de “conquistar” o homem desejado. Cansei. Estou exausta de fazer o papel de “macho” da relação. Aquele que galanteia como nos filmes de romance. Cansei de ser a mulher que deixa marcas, porque eu queria pelo menos uma vez ser conquistada. “You need to earn me”, disse Olivia Pope uma vez em Scandal.
Acredito que na relação a dois a conquista precisa ser mútua e diariamente. Ninguém precisa fazer a “Paula” e amar sozinho. O amor precisa ser correspondido, regado, ser interessante e interessado. Precisa de injeção de quebra de rotina. Fazer #aloka em dupla é muito bom!
Precisam nutrir uma sintonia mística. Sim! Dessas em que o casal compartilha da mesma fé. A maioria dos casamentos não dura porque o casal não ora juntos. No caso da pessoa que não é cristã, terminam porque não dialogam em sintonia. Por isso citei a “sintonia mística”.
“É injusto, doloroso e insuportável assistir a um amor que foi tudo se tornar nada”.
Acontece que o casal quando falha, normalmente, a princípio, ele falha sozinho. Dai o outro murcha. Se as pessoas tivessem o hábito de conversar antes, de pedir a Deus, Allah, Budah, ao Sol, uma orientação (em conjunto, porque você está num relacionamento a dois) e tivesse paciência para aguardar a solução chegar, o índice de divórcios seria menor. Porém, o que acontece é que as pessoas são imediatistas. Desesperadas. Ou na pior das hipóteses, são estúpidas, porque espera a situação chegar ao fundo do poço para assim tentar “resolve-la”. Já ouviu em falar em prevenção? Ou medicar a “doença” no início para ela não se agravar? A mesma coisa acontece com o amor.
Agora se você pensa que não nasceu para o casamento, me faça à gentileza de viver sua vida de solteiro feliz e com consciência. Porque a sociedade indiretamente nos obriga a casar, pois se você passou dos 30 e não se casou você é infeliz, fracassado e um estorvo.
Sociedade miserável. Que indiretamente te projeta para algo que nem você mesmo tem a certeza se está pronto. Eu vejo com tanta seriedade o matrimônio que mesmo correndo o risco de virar “avó” dos meus sobrinhos, eu ainda prefiro não embarcar nessa fase sem estar pronta, pois esse enlace é algo para ser duradouro, e não viver sobre aquela frase: Não deu certo separa.
As pessoas simplificam demais as coisas sérias. Ou seria o contrário?

E você? Já parou para refletir sobre o amor a dois?

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