quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O Impossível como questão de opinião

Não dá pra ficar desejando algo que pode não acontecer.

Balzac dizia que:



“Ninguém ousa dizer adeus aos seus próprios hábitos. Muitos suicidas detiveram-se no limiar da morte ao pensar no café onde vão todas as noites jogar a sua partida de dominó.”

Por si só, adeus não quer dizer desistência, abandono ou fracasso: essas são interpretações atribuídas por nós mesmos. O psicólogo Wagner Canalonga, sacerdote da Sociedade Taoísta de São Paulo, recorre a uma imagem bonita para representar o adeus: 


é como atravessar uma porta, deixando um ambiente para entrar em outro.

A mesma porta que se fecha atrás de você, impossibilitando seu retorno para o primeiro cômodo, permite sua entrada no novo aposento. 
Em outras palavras:


o fim é sempre o começo de uma outra história. 

Ter isso claro traz uma compreensão diferente e mais leve do que está por vir.
Mas porque eu sempre sinto que o adeus dói como um corte de facas!!
Ficou pra trás tudo o que fiz mas o arrependimento e o pedido de perdão sempre irão me acompanhar!
Porém eu sei… sei que me amas, e que o medo te impede de viver e ser feliz. Sei que está sofrendo e que agora, no momento em que o trem faz a curva e some no horizonte, você reluta em olhar para trás, e uma lágrima escorre por tua face, enchendo de líquido salgado os teus lábios, que receberam meu beijo doce, no momento em que vês uma foto nossa que tiraste do bolso.
Dou meia volta, também chorando, e começo a andar retornando para casa. De repente tropeço e olho para o chão. Acabo de tropeçar em seu coração, envolvido com um laço de fita, e com um bilhete que assim diz: 


“Para minha doce amada!”.

Você partira mas seu coração ficara, afinal ele pertencia a mim. E eu cuidaria dele como minha vida – pois assim ele o era.
"E descobri que, irrevogavelmente, preciso de palavras tanto quanto preciso de ar…”
Hoje eu preciso de você!

Até o Próximo Texto
Au Revoir