“Com as perdas, só há um jeito: perdê-las. Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma boa fruta de estação.”
―Lya Luft
A vida não tece apenas uma teia de perdas, mas também nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.
Sempre que fazemos uma escolha abrimos mão das mil possibilidades outras que a vida oferece. E o pior, sabemos disso, temos plena consciência dessa impossibilidade de conciliação... Ser humano não é fácil, esse presente que a existência nos deu, a consciência, torna tudo muito complicado. Os animais não têm plena consciência do que estão perdendo, nós temos e isso gera sofrimento, escolhemos algo sempre de olho no que estamos perdendo...
Aí é que entra a sabedoria num famoso texto do Artur da Távola:
"O que está sempre por trás dos nossos dramas, desencontros e trambolhões
existenciais é a representação simbólica ou alegórica do impulso do ser
humano para o amadurecimento.
A forma de amadurecer é viver. Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos). A pessoa é impelida para a aventura ou peripécia, como forma de se machucar para aprender, de cair para saber levantar-se e aprender a andar. É um determinismo biológico: para amadurecer há que viver (sofrer) as machucadelas da aventura e da peripécia existencial."Ao retornarmos as nossas histórias e ampliarmos nossa visão observamos que as perdas e os ganhos fazem parte de um mesmo processo e que não há como escalarmos o crescimento pessoal sem passarmos por momentos de renuncias e sofrimentos. Portanto, é entre perdas e ganhos que vamos construindo nossa estrada, abrindo novos horizontes. É necessário que possamos reconhecer a dor e, também, saibamos que ela faz parte do movimento constante da vida que se desenrola entre o nascimento e a morte.
A forma de amadurecer é viver. Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos). A pessoa é impelida para a aventura ou peripécia, como forma de se machucar para aprender, de cair para saber levantar-se e aprender a andar. É um determinismo biológico: para amadurecer há que viver (sofrer) as machucadelas da aventura e da peripécia existencial."Ao retornarmos as nossas histórias e ampliarmos nossa visão observamos que as perdas e os ganhos fazem parte de um mesmo processo e que não há como escalarmos o crescimento pessoal sem passarmos por momentos de renuncias e sofrimentos. Portanto, é entre perdas e ganhos que vamos construindo nossa estrada, abrindo novos horizontes. É necessário que possamos reconhecer a dor e, também, saibamos que ela faz parte do movimento constante da vida que se desenrola entre o nascimento e a morte.