terça-feira, 16 de junho de 2015

Pensando com Jung


Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é. Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro. O ego é dotado de um poder, de uma força criativa, conquista tardia da humanidade, a que chamamos vontade. Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos. Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos. Aquilo a que você resiste, persiste. Até onde conseguimos discernir, o único
propósito da existência humana é acender
uma luz na escuridão da mera existência. O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino.

Sonhos são realizações de desejos ocultos e são ferramenta que busca equilíbrio pela compensação. É o meio de comunicação do inconsciente com o consciente.

Carl Gustav Jung nasceu em 1875, na Suíça. Religiosa, sua família influenciou bastante na psicologia que seria desenvolvida pelo psicólogo, e também levando Carl a procurar leituras sobre filosofia e religião desde cedo.