Por Gabriella Gilmore
Deus não está morto – Resenha
de filme.
“Eu acredito em Deus, só não acredito nesse ‘Deus’ que as pessoas
pregam”.
Escutei esta frase há uns dois
anos atrás e ainda a questiono. Até hoje não entendi.
Às vezes acho que há coisas e
pessoas que trombam em nossas vidas muito mais que mero acaso.
Já faz mais de 6 meses que o
filme “Deus não está morto” saiu
em cartaz, baseado no julgamento de 5 jovens que foram mortos por causa de suas
fés.
O filme levanta a tão polêmica
questão: Deus está ou não morto? Existe ou não existe?
Questões estas que vem
crescendo dentro de nós gradativamente. Em alguns chegam desde muito cedo,
inserido na religião fervorosa dos pais, em outros, por experiências próprias,
pela busca.
Outro detalhe importante é
quando o ser humano entra na idade adulta. A faculdade, a vida, o trabalho, os
amigos de mentes brilhantes, faz com que o ceticismo seja mais conveniente e
talvez mais convincente em alguns aspectos.
Com histórias paralelamente
interligadas e textos muito bons, tanto teísta como ateísta, a trama inteira se
desenrola quando um calouro cristão se inscreve nas aulas de filosofia de um
professor ateu convicto. Quando o mesmo sugere que todos os alunos escrevam
DEUS ESTÁ MORTO em uma folha de papel e assinem seus nomes, o aluno Josh trava,
ficando sensivelmente impedido de declarar tal afirmação, quando o mesmo é
desafiado pelo professor em defender seu ponto de vista/crença.
Com palestras interessantes,
frases marcantes, o filme é de comover, e com certeza fará muito ateu ver a
existência de um superior com outros olhos e também reavivar Jesus Cristo na
vida dos cristãos.
Sem nenhuma intenção de
converter os leitores e sim fazer com que não haja suicídio intelectual neste
momento em que estamos vivendo, aonde alguns lugares a fome se mistura com corpos
sem vida, desastres, falta de água, violências, frieza interna, esta é a minha
sugestão de filme para essa semana.
Porém as perguntas continuam
aos montes...
Por que os mulçumanos não acreditam em Jesus Cristo como filho de Deus?
E consideram os cristãos “politeístas”, hereges para sua cultura?
Se Deus é a trindade = Deus pais, Deus filho, Deus espírito santo, e
enviou a si mesmo em carne e osso, porque eles não acreditam em reencarnação?
Ou como explicaria então Deus filho na terra em carne e osso?
Por que existem tantas religiões/denominações se Deus é um só?
O clube de leitura espera comentários de todos os interessados
sobre o assunto. As perguntas acima pode ser um início de um ótimo debate.
Sente ai, peça um café...
#Cheers!