sexta-feira, 25 de abril de 2014

SOZINHA X SOLITÁRIA


Por Gabriella Gilmore
“Eu não estou solitária, só estou sozinha.” Disse Emma uma hora no livro.

Antigamente, eu me sentia solitária, porque não gostava da minha companhia. Quando meus amigos não iam me visitar ou não aceitavam meus convites porque estavam ocupados com suas vidas agitadas e perfeitas, eu me sentia o pior ser do mundo. Com o passar do tempo eu me mudei de cidade. Sair da zona de conforto foi à melhor coisa que pude fazer e eu indico. É lá fora, no “mundo real”, que a gente realmente começa a aprender e a entender certas coisas. Hoje, se me encontro sozinha é por opção. Passei a dar preferência a mim e as coisas que realmente me fazem bem e me são necessárias, o resto... é resto, e desculpa a franqueza.  Depois que passei a concordar com o pensamento da personagem, eu passei a curtir os meus momentos “autista”, passei a aceitar sem bico os bolos dos colegas da cidade grande, passei a ligar o botão fuck off automaticamente, e hoje consigo fazer pessoas rirem muito com o meu jeitão de ser... assim, bagunçado, desapegado, entortado. O brinde dessa noite vai para as companheiras do C.L.V. Saúde!