A arte como ponte – Cidadania
Texto publicado primeiramente em 2008 por Gabriella Gilmore.
Ser cidadão é mais do que saber sobre as leis e deveres, é faze-la cumprir, é ter mente idealista; aquele que se incomoda com o jeito de como anda a situação e que não se cala, age.
O problema da sociedade é que ela se acomodou. Se liga mais no resultado do que no processo de como foi feito a ação. Se tornou covarde e prefere morrer calada em meio a hipocrisia do que viver pregando uma ideia que para uns é utopia. Somos responsáveis por todas as nossas ações e ela reflete numa distancia quilométrica, porém preferimos nos fazer de cegos.
Humanidade esta, que se importa mais em levar cientistas para marte, gastando bilhões, do que ajudar as pessoas que já nem tem mais lugar aonde morar, que vive da sorte. porque esperanças não há. (José Saramago)
Pensamos que com o avanço da ciência e tecnologia tudo iria melhorar. Mas o poder nas mãos de pessoas egoístas é assassinato.
Criança sem infância sadia que já não solta pipa na rua ao sol. Adolescentes que preferem dialogar com a fria tela do computador e jovens se matando por uma alegria artificial.
Podemos reverter este quadro sim, usando a arte como ponte, levando cores, harmonia, ritmo, letras às crianças, pois elas são a nossa esperança.
Descobrir a qualidade perdida daquele jovem sem ânimo e fazer com que ele esqueça seus defeitos e possa ouvir suas virtudes, mesmo que seja uma só. Esta é a luz que brilha em meus olhos e que há de reluzir no mundo, muito antes que marte.