sexta-feira, 22 de maio de 2015

A MEMÓRIA DOS ANIMAIS



por Gabriella Gilmore


Os animais têm memória, mas será que a memória deles é como a dos seres humanos? Apesar de serem capazes de reconhecer, associar e usar a memória para entender o mundo, parece que falta aos animais o poder da recordação – para pensar sobre o passado de um modo introspectivo e autobiográfico.




NEM TANTO CÉREBRO DE PASSARINHO
O cérebro de um pombo é 500 vezes menor do que o humano, mas experimentos mostraram que eles têm um grande poder de reconhecimento. Usando sementes como recompensa por respostas corretas, foram treinados a bicar um botão toda vez que lhes fossem mostradas fotos com alguma características previamente escolhida. Os pombos aprenderam a distinguir fotos que continham árvores das que não continham – eles podiam até mesmo diferenciar folhas de carvalho de outros tipos de folhas.
Em seguida, os pombos foram testados com fotos com pessoas e sem pessoas, com uma única pessoa e com multidões, pessoas vestidas ou nuas, e finalmente com fotografias com ou sem uma determinada mulher. Eles aprenderam a reconhecer a mulher de qualquer ângulo e foram capazes de distingui-la de fotos de outras mulheres vestidas com roupas similares. O desempenho dos pombos não decepcionou mesmo em testes envolvendo fotos de peixes e criaturas do mar – elementos que não fazem parte da vida de um pombo comum.

MEMÓRIA DE ELEFANTE
O velho ditado de que um elefante nunca esquece pode não ser tão artificial quanto parece. Randall Moore, um queniano especialista em elefantes, devolveu um elefante de cativeiro para a selva. Quinze anos depois, o mesmo elefante foi encontrado com um ferimento no pé devido ao ataque de um hipopótamo. O elefante resistiu com violência a todas as tentativas de ajuda até que Moore foi lá e chamou por ele. Pelo que parece, o elefante reconheceu sua voz imediatamente.
Um espectador descreveu: “Ele foi à sua direção, rendeu-se e permitiu que o veterinário o examinasse. O elefante levantou o pé e ficou passivo enquanto a equipe de salvamento o vacinou e o operou.”

FATO: Koko, um gorila treinado, conseguia usar e lembrar mais de 400 palavras da língua de sinais.


Créditos: Reader’s digest (Maximize o potencial do seu cérebro)