sábado, 24 de janeiro de 2015

I Will Survive, Priscilla

Ladies and Gentleman, sejam bem vindos a bordo do Priscilla.
Um ônibus que levará as Drags: Anthony (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) a um destino Alice Springs.
Um filme recheado de mensagens atuais e contemporâneas com uma trilha sonora de encher a nossa audição, Priscilla a Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert) conseguiu encantar públicos a vinte anos e não deixa de ser um filme atemporal, engraçado e bem interessante.
As atuações dos três atores principais do filme surpreenderam o público e a crítica. Terence Stamp, Hugo Weaving e Guy Pearce eram conhecidos, até então, por papeis em obras com temáticas totalmente diferentes. As atuações são de primeira! Foi o primeiro papel em que vi Guy Pearce, e marcou tanto que não consigo ver outro filme com ele sem lembrar desse filme. Hugo Weaving também da um show, é aqui que vemos como o Agente Smith é um bom ator.
Escrito e dirigido por Stephan Elliot, ‘Priscilla’ teve orçamento de apenas três milhões de dólares australianos. Elliot e os produtores concordaram em fazer o filme mesmo ganhando uma quantia relativamente pequena, tendo em vista a dificuldade e o duro trabalho que teriam pela frente. Além de divulgar o cinema australiano e colocar em evidência o tema LGBT, a trama também mostra o medo de uma das três drag queens, que tem um filho de oito anos e não sabe qual vai ser a reação dele ao vê-la no palco.
‘Priscilla, a rainha do deserto’ arrecadou cerca de US$ 30 milhões e chegou a faturar um Oscar de melhor figurino. A trilha sonora é um dos pontos altos do filme. Durante os shows, eles cantam diversas músicas que já eram sucesso na época e adoradas principalmente pelo público LGBT. Na performance final, Mitzi e Felicia colocam todo mundo para dançar e são ovacionados cantando ‘Mamma mia’.

Trailer:

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