E não se esqueça que eu não passo de
uma garota,
parada na frente de um garoto,
pedindo a ele que a ame.
(de: “Um Lugar Chamado Nothing
Hill”)
Onde é que ele está, heim? Ele anda por aí sem saber que eu o espero com meu melhor sorriso e um abraço apertado. Falo do meu William. Talvez ele nem se chame William. Pouca importância tem o nome se ele me fizer sua Anna. Até porque meu nome não é Anna. Acho que esse nome nem combinaria comigo! Contudo, quero olhar nos olhos desse cara atrapalhado que provavelmente ainda não sabe que eu existo e ver que valeu a pena esperá-lo. Quero falar da solidão que senti até ele chegar. E quero que ele me fale do que fazia antes de caminhar comigo. Faremos isso numa ruazinha aqui de minha cidade mesmo. Será a nossa Nothing Hill. E talvez nossa trilha não seja “She” de Elvis Costello. Mas será nossa e isso é que é importante. Então, estou aqui esperando pelo meu “William”. E enquanto isso...
Vocês já assistiram “Um Lugar Chamado
Nothing Hill”? Deveriam! O filme é britânico de 1999 dirigido por Roger
Mitchell, o mesmo de “Amor para Sempre” e “Fora de Controle”. É um filme delicioso onde a protagonista vivida por Julia
Roberts (“Uma Linda Mulher”) conhece o nada menos encantador William Thacker,
vivido por Hugh Grant (“Quatro Casamentos e Um Funeral”). Ela é uma atriz
famosa que precisa reencontrar a mulher simples que ela é. Ele é um rapaz que
precisa reencontrar o amor.
Uma comédia romântica típica de fim de
tarde com uma trilha apaixonante. Um filme para se ver com pipoca ou sorvete e
um desejo terno de ser adolescente outra vez ou de ser mulher de vez. Um filme
bom para suspirar e para criar desejos. Desejos de se andar por aí perguntando
“Onde estar o meu amor? Onde é o caminho para Nothing Hill?”.
Então, fica aí uma dica suave para noite de
hoje. Vamos lá?! Arrisque-se a sonhar um pouco. Comece ouvindo, Elvis Costello.
Boa noite!!!