por Gabriella Gilmore
Recebi um texto recentemente
pelo celular que me fez pensar de novo no amor romântico e na vida a dois.
O texto falava que o amor uma
hora acaba.
Será?
O amor acaba ou somos nós que
deixamos o amor acabar?
Te peguei!
Não sou perita em
relacionamentos, até porque eu falhei em todos! Como diz uma amiga e também
redatora deste Clube, “você tem dedo podre para homens”. Acontece leitor, que
eu só sei amar torto.
Porém, isso não me impede de
refletir sobre o tema e também desejar ter um amor verdadeiro e correspondido
algum dia. Sem paranoias, sem precisar pensar por nós dois.
Uma coisa que irrita os
parceiros é quando apenas UM pensa.
Esses dias eu comentava com
uma colega de trabalho sobre como ando cansada de “conquistar” o homem
desejado. Cansei. Estou exausta de fazer o papel de “macho” da relação. Aquele
que galanteia como nos filmes de romance. Cansei de ser a mulher que deixa
marcas, porque eu queria pelo menos uma vez ser conquistada. “You need to earn
me”, disse Olivia Pope uma vez em Scandal.
Acredito que na relação a dois
a conquista precisa ser mútua e diariamente. Ninguém precisa fazer a “Paula” e
amar sozinho. O amor precisa ser correspondido, regado, ser interessante e
interessado. Precisa de injeção de quebra de rotina. Fazer #aloka em dupla é
muito bom!
Precisam nutrir uma sintonia
mística. Sim! Dessas em que o casal compartilha da mesma fé. A maioria dos
casamentos não dura porque o casal não ora juntos. No caso da pessoa que não é
cristã, terminam porque não dialogam em sintonia. Por isso citei a “sintonia
mística”.
“É injusto, doloroso e
insuportável assistir a um amor que foi tudo se tornar nada”.
Acontece que o casal quando
falha, normalmente, a princípio, ele falha sozinho. Dai o outro murcha. Se as
pessoas tivessem o hábito de conversar antes, de pedir a Deus, Allah, Budah, ao
Sol, uma orientação (em conjunto, porque você está num relacionamento a dois) e
tivesse paciência para aguardar a solução chegar, o índice de divórcios seria
menor. Porém, o que acontece é que as pessoas são imediatistas. Desesperadas.
Ou na pior das hipóteses, são estúpidas, porque espera a situação chegar ao
fundo do poço para assim tentar “resolve-la”. Já ouviu em falar em prevenção?
Ou medicar a “doença” no início para ela não se agravar? A mesma coisa acontece
com o amor.
Agora se você pensa que não
nasceu para o casamento, me faça à gentileza de viver sua vida de solteiro
feliz e com consciência. Porque a sociedade indiretamente nos obriga a casar,
pois se você passou dos 30 e não se casou você é infeliz, fracassado e um
estorvo.
Sociedade miserável. Que
indiretamente te projeta para algo que nem você mesmo tem a certeza se está
pronto. Eu vejo com tanta seriedade o matrimônio que mesmo correndo o risco de
virar “avó” dos meus sobrinhos, eu ainda prefiro não embarcar nessa fase sem
estar pronta, pois esse enlace é algo para ser duradouro, e não viver sobre aquela
frase: Não deu certo separa.
As pessoas simplificam demais as coisas sérias. Ou seria o contrário?
As pessoas simplificam demais as coisas sérias. Ou seria o contrário?
E você? Já parou para refletir
sobre o amor a dois?