segunda-feira, 1 de junho de 2015

E se a tempestade não passar, aprenda a dançar na chuva.


Pense num dos poucos momentos da sua vida em que despretensiosamente você estava em estado de felicidade. Agora lembre se isso foi algo que partiu de você. Acordei pensando sobre isso, felicidade é algo que você decide por princípio.
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração o princípio ainda será o mesmo.
Às vezes esse sentimento não é de primeira mão e você se sente desolada por isso, pois imaginamos a felicidade como uma meta e esquecemos que ela é o caminho a se traçar a trilha a se percorrer e a história a se construir. Nigel Warburton em seu livro Uma breve
história da filosofia nos convida a conhecer Aristóteles, esse mesmo filósofo grego que cita a bela passagem “Uma andorinha só não faz verão” queria dizer que, para provar que o verão começou, é preciso mais de uma andorinha ou mais de um dia quente. Do mesmo modo, pequenos prazeres não representam a verdadeira felicidade. Para ele, a felicidade não passava de alegria momentânea.
Mal sabia ele que a felicidade cultivada no âmago de nós mesmos não é algo que vem do céu (e depois se vai…), mas, uma habilidade adquirida através de exercícios diários de autoconhecimento.
Mais acredite nada é fácil.
Existem bagagens que trazemos da vida e que nunca administramos (o conjunto nossas histórias passadas, nossas vivencias, conquistas, decepções de vida pessoal, familiar, profissional e claro, amorosa).

O melhor, sempre é tentar entender o que acontece com você: por que está tão difícil para você?

Corremos tanto de um lado a outro... Acho tão cruel abafar felicidade, sufocar emoções dói, angustia, nos traz um falso ar de superioridade que não faz ninguém se sentir mais forte por não dizer a sua verdade e tampouco transbordar sua felicidade. Nada dói mais que omitir pra si mesmo e para os outros. Nada pior do que recitar o trecho de uma canção do Roberto Carlos que diz: Das lembranças que trago na vida,
você é a saudade que eu gosto de ter”.
Somos todos indivíduos, nossos anseios, necessidades e desejos diferem, exatamente como diferimos física e emocionalmente. Mas, apesar destas diferenças, a busca da felicidade é comum a todos.
Como diria o poeta Mario Quintana:
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!”
A felicidade pode vir de onde menos se esperava. Duvida? Que bom, isso significa que você tem grandes chances de ser feliz.