segunda-feira, 9 de março de 2015

"J'adore" balões


Talvez certas produções como essa que é um curta, pequenino mesmo mas capaz de emocionar pessoas de qualquer personalidade e idade. Talvez um dos mais poéticos curtas que já tenha assistido nos últimos anos.
A produção é do francês Albert Lamorisse e recebeu prêmios importantes como Grande Prêmio para Médias do Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Roteiro Original.
Seu título é curioso "Le Ballon Rouge" ou traduzindo O Balão Vermelho. A história mais curiosa ainda; Pascal, um garoto de cinco ou seis anos, descobre um grande Balão e fica fascinado quando descobre que o Balão tem mente e vontade próprias e os dois se tornam inseparáveis. Em locais onde ele não poderia entrar o Balão aguarda flutuando do lado de fora, mesmo que ocorre do lado de fora da sua casa.
Em suas caminhadas pelas ruas de Paris, Pascal encontra um semelhante. É com tamanha alegria que os dois amigos encontram uma garotinha carregando um balão azul que, aparentemente, também possui vontade própria.
No dia seguinte, ao caminharem pelas ruas das redondezas, Pascal e seu amigo são perseguidos por uma numerosa gangue de adolescentes, fato que termina com a completa destruição do balão vermelho. Desolado com o ocorrido, Pascal é, no entanto, surpreendido quando dezenas de balões semelhantes surgem pelos céus de Paris e vêm ao seu encontro, levando-o em seguida para um passeio panorâmico por sobre a cidade, para um mundo mágico onde balões e crianças podem ser amigos para sempre.
Esse filme nos faz refletir acerca do papel do imaginário infantil e seu poder de criar situações e assim afastar o que incomoda. A relação do menino com o balão explicita isso de forma poética e encantadora.

Até o próximo texto
Au Revoir