O cérebro apresenta um equilíbrio
delicado entre substâncias químicas complexas, que podem ser alteradas por
substâncias do dia-a-dia, como a cafeína, bem como por drogas medicinais.
Alguns desses medicamentos para a mente são benéficos, mas todos devem ser
tomados com devido cuidado, sejam eles naturais ou sintéticos.
REMÉDIOS CONVENCIONAIS
Os remédios que afetam a mente
incluem analgésicos e antidepressivos. A aspirina foi descoberta em 1853 na
Alemanha, embora substâncias vegetais semelhantes viessem sendo utilizadas
durante séculos. Hoje, continua a ser uma das drogas mais seguras e eficazes
para o alívio da dor leve, apesar de algumas pessoas serem sensíveis à sua ação
irritante no estômago. O paracetamol vem sendo utilizado como analgésico
alternativo à aspirina, principalmente porque é menos irritante para o
estômago. Contudo, sua principal desvantagem reside no perigo de dose
excessiva, que pode causar lesão hepática irreversível séria. Enquanto a
aspirina (e outros antiinflamatórios não-esteroides) interrompe os impulsos
dolorosos que percorrem do local da lesão até o cérebro, o paracetamol reduz a
percepção da dor no próprio cérebro. Assim como o paracetamol, analgésicos mais
potentes como a morfina e outros opióides também exercem seus efeitos,
alterando modo como avaliamos e sentimos a dor.
A maioria das pessoas
fica deprimida em algum momento da vida, sobretudo após a perda de um ente
querido ou alguma outra perda, e isso é uma reação humana normal que melhora
com o passar do tempo. Entretanto, algumas pessoas tornam-se
clinicamente depressivas sem motivo aparente, e muitas se beneficiam de
antidepressivos prescritos. Essas drogas aliviam os principais sintomas da depressão,
permitindo que o individuo viva melhor e talvez tire proveito de terapias psicológicas
que podem estar disponíveis junto ao medicamento. Outros medicamentos para a
mente incluem os ansiolíticos, como o benzodiazepínico diazepam (valium). Essas
drogas, muito receitadas podem aliviar estados específicos de ansiedade; as
doses, porem, devem ser mantidas baixas a fim de reduzir a possibilidade de
efeitos colaterais.
OPÇÕES NATURAIS
A erva-de-são-joão tem sido
empregada como erva medicinal para cura a depressão desde a época dos gregos
antigos, que acreditavam que ela podia retirar os maus espíritos, e está
ganhando popularidade de novo. Nativa da Europa e da Ásia, as plantas exibem
folhas minúsculas que contêm glândulas de óleo e flores amarelas com cinco pétalas.
A erva-de-são-joão também apresenta propriedades anti-sépticas e anti-inflamatórias
e é usada tanto na medicina chinesa quanto na homeopatia. No entanto, é preciso
ressaltas que a erva-de-são-joão é uma substancia potente, devendo-se sempre
avaliar com o médico se o uso está indicado, sobretudo para quem toma outra
medicação e para mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
Créditos: Reader’s digest (Maximize o
potencial do seu cérebro)