Já tive medo também. Medo do encontro
comigo, receio do encontro com o outro. Um pavor de perder o que
conquistei - e o que deixei a vida me ensinar. Um medo, forte, de não me
reconhecer, de pedaços meus fugirem (para nunca mais voltarem). Bate
uma aflição: e o meu espaço, e eu, e nós, e o que eu queria para a minha
vida?
(Clarissa Corrêa)
O homem nunca pode parar de sonhar; o sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo. Muitas vezes, em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre.
O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede.
O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar.
Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.
O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo.
O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede.
O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar.
Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.
O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo.

O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas.
Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência.
Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz.
Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz.
A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem
exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros,
deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa
realização pessoal e profissional. Mas na verdade, no íntimo de nosso
coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta por
nossos sonhos, a combater o Bom Combate.
Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos.
Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, que nos livra de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.”
Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.
Até o próximo texto
Au Revoir
Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, que nos livra de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.”
Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.
Até o próximo texto
Au Revoir