Na minha humilde opinião, o mais difícil não é começar, e sim o
recomeçar. A sensação de criar algo novo, a partir do que já existe (ou
sobrou de) assusta e apavora, contudo não intimida. É preciso um
desprendimento sobrenatural para refazer, balizar, avaliar as tais
perdas e danos, e pensar se é mais proveitoso desfazer-se e buscar algo
novo ou recuperar o que ainda persiste.
Se o "velho" não tivesse importância, não existiriam restauradores que, meticulosamente, detêm-se ao menor detalhe de uma obra de arte ou peça histórica. E o que seria da Memória? Certamente não existiria.
Se o que é imaterial (sentimentos, paixões, pensamentos e tudo que é produzido pela mente) não tivesse valor, os poetas, compositores, que tanto se alimentam e fazem de tudo isto matéria-prima, viveriam no ostracismo e relegados à loucura de uma existência volúvel, num mundo eminentemente material.
Se o que é imaterial (sentimentos, paixões, pensamentos e tudo que é produzido pela mente) não tivesse valor, os poetas, compositores, que tanto se alimentam e fazem de tudo isto matéria-prima, viveriam no ostracismo e relegados à loucura de uma existência volúvel, num mundo eminentemente material.
E
assim vamos pela vida. Seguindo nesta missão ora conferida pela Vida:
apagar o ponto final, aplicar uma pausa e dar o primeiro passo. Como
diria Chico Science : "Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar". Ou como diz o Poeta cantador Siba : "Toda vez que eu dou um passo, o mundo sai do lugar".
E desce mais uma.
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