Depois
de tanto ver filmes, séries, desenhos abordando a história de
Ichabod Crane, finalmente li o livro original escrito por Washington
Irving em 1820. A história do que, para mim, lembra mais um conto
que um romance só se compara ao filme e afins no que diz respeito a
]Ichabod ser um jovem bem atrapalhado.
O
texto narra praticamente história do jovem professor de Sleepy
Holow, um amante de histórias de terror, sonhador, ambicioso,
oportunista, com tiradas ácidas de humor e crítica a sociedade da
época. Que deixemos claro pouco mudou desde, então. O texto é
curtíssimo, embora bem rico desses detalhes sociais. Acho que
Washington Irving foi muito inteligente na construção textual, pois
quem ler o livro superficialmente não perceberá as alfinetadas.
Teria sido uma tática para driblar as censuras da época? Talvez!
A
maioria, hoje, deve chegar ao livro depois de ver o filme do Tim
Borton ou de visto a Série Sleepy Holow; e provavelmente esses terão
uma sensação de frustração dada a diferença de abordagem dos
diretores e roteiristas. Por isso, sejam mais generosos ao lerem a
obra de Irving e ampliem seus olhares para os detalhes a margem do
mito e assim entenderão porque esse romance inspirou tantas versões
e visões diferentes.
O
desfecho do livro é interessante. Primeiro, porque evidências nos
leva a pensar em X, mas não nos deixa de levantar a possibilidade de
Y e Z também fazerem sentido em relação a Ichabod e o fantasma.
Ora, trata-se de um vilarejo cheio de lendas e histórias de e sobre
pessoas com passados envoltos em segredos. Uma ambientação propícia
para mentes imaginativas criarem novas lendas e outros mitos. Mesmo
que seja só um desdobramento de um outro mito já existente.
Até
o próximo!
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