por Gabriella Gilmore
Os animais têm memória, mas será
que a memória deles é como a dos seres humanos? Apesar de serem capazes de
reconhecer, associar e usar a memória para entender o mundo, parece que falta
aos animais o poder da recordação – para pensar sobre o passado de um modo
introspectivo e autobiográfico.
NEM TANTO CÉREBRO DE PASSARINHO
O cérebro de um pombo é 500 vezes
menor do que o humano, mas experimentos mostraram que eles têm um grande poder
de reconhecimento. Usando sementes como recompensa por respostas corretas,
foram treinados a bicar um botão toda vez que lhes fossem mostradas fotos com
alguma características previamente escolhida. Os pombos aprenderam a distinguir
fotos que continham árvores das que não continham – eles podiam até mesmo diferenciar
folhas de carvalho de outros tipos de folhas.
Em seguida, os pombos foram
testados com fotos com pessoas e sem pessoas, com uma única pessoa e com
multidões, pessoas vestidas ou nuas, e finalmente com fotografias com ou sem
uma determinada mulher. Eles aprenderam a reconhecer a mulher de qualquer
ângulo e foram capazes de distingui-la de fotos de outras mulheres vestidas com
roupas similares. O desempenho dos pombos não decepcionou mesmo em testes
envolvendo fotos de peixes e criaturas do mar – elementos que não fazem parte
da vida de um pombo comum.
MEMÓRIA DE ELEFANTE
O velho ditado de que um elefante
nunca esquece pode não ser tão artificial quanto parece. Randall Moore, um
queniano especialista em elefantes, devolveu um elefante de cativeiro para a
selva. Quinze anos depois, o mesmo elefante foi encontrado com um ferimento no
pé devido ao ataque de um hipopótamo. O elefante resistiu com violência a todas
as tentativas de ajuda até que Moore foi lá e chamou por ele. Pelo que parece,
o elefante reconheceu sua voz imediatamente.
Um espectador descreveu: “Ele foi
à sua direção, rendeu-se e permitiu que o veterinário o examinasse. O elefante
levantou o pé e ficou passivo enquanto a equipe de salvamento o vacinou e o
operou.”
FATO: Koko, um gorila treinado, conseguia usar e lembrar
mais de 400 palavras da língua de sinais.
Créditos: Reader’s digest
(Maximize o potencial do seu cérebro)
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