quinta-feira, 2 de abril de 2015

REMÉDIOS PARA A MENTE



O cérebro apresenta um equilíbrio delicado entre substâncias químicas complexas, que podem ser alteradas por substâncias do dia-a-dia, como a cafeína, bem como por drogas medicinais. Alguns desses medicamentos para a mente são benéficos, mas todos devem ser tomados com devido cuidado, sejam eles naturais ou sintéticos.

REMÉDIOS CONVENCIONAIS
Os remédios que afetam a mente incluem analgésicos e antidepressivos. A aspirina foi descoberta em 1853 na Alemanha, embora substâncias vegetais semelhantes viessem sendo utilizadas durante séculos. Hoje, continua a ser uma das drogas mais seguras e eficazes para o alívio da dor leve, apesar de algumas pessoas serem sensíveis à sua ação irritante no estômago. O paracetamol vem sendo utilizado como analgésico alternativo à aspirina, principalmente porque é menos irritante para o estômago. Contudo, sua principal desvantagem reside no perigo de dose excessiva, que pode causar lesão hepática irreversível séria. Enquanto a aspirina (e outros antiinflamatórios não-esteroides) interrompe os impulsos dolorosos que percorrem do local da lesão até o cérebro, o paracetamol reduz a percepção da dor no próprio cérebro. Assim como o paracetamol, analgésicos mais potentes como a morfina e outros opióides também exercem seus efeitos, alterando modo como avaliamos e sentimos a dor.
A maioria das pessoas fica deprimida em algum momento da vida, sobretudo após a perda de um ente querido ou alguma outra perda, e isso é uma reação humana normal que melhora com o passar do tempo. Entretanto, algumas pessoas tornam-se clinicamente depressivas sem motivo aparente, e muitas se beneficiam de antidepressivos prescritos. Essas drogas aliviam os principais sintomas da depressão, permitindo que o individuo viva melhor e talvez tire proveito de terapias psicológicas que podem estar disponíveis junto ao medicamento. Outros medicamentos para a mente incluem os ansiolíticos, como o benzodiazepínico diazepam (valium). Essas drogas, muito receitadas podem aliviar estados específicos de ansiedade; as doses, porem, devem ser mantidas baixas a fim de reduzir a possibilidade de efeitos colaterais.

OPÇÕES NATURAIS

A erva-de-são-joão tem sido empregada como erva medicinal para cura a depressão desde a época dos gregos antigos, que acreditavam que ela podia retirar os maus espíritos, e está ganhando popularidade de novo. Nativa da Europa e da Ásia, as plantas exibem folhas minúsculas que contêm glândulas de óleo e flores amarelas com cinco pétalas. A erva-de-são-joão também apresenta propriedades anti-sépticas e anti-inflamatórias e é usada tanto na medicina chinesa quanto na homeopatia. No entanto, é preciso ressaltas que a erva-de-são-joão é uma substancia potente, devendo-se sempre avaliar com o médico se o uso está indicado, sobretudo para quem toma outra medicação e para mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

Créditos: Reader’s digest (Maximize o potencial do seu cérebro)

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