quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Monólogo de Molly Bloom de James Joyce



Antes de tudo devo dizer que não sei exprimir o que senti diante dessa personagem. Oras quis matá-la ora quis abraçá-la. Molly Bloom é um conflito entre real e imaginário e uma leitura inesperada para os menos desavisados. Esse foi o meu caso: eu não esperava algo do gênero e Molly me angustiou e me encheu de prazer ao mesmo tempo.

            Esse monólogo encerra o livro “Os Mortos” de James Joyce. E embora, pela experiência com os dois contos anteriores, eu estivesse esperando uma narrativa cheia de intensidade e surpresas, essa acabou se superando. Eu não sei dizer se Molly está louca ou senil ou se Joyce quis juntar todas as facetas do pensamento feminino em um texto só.  E aí ela recordando e fantasiando coisas e relatando sobre seus amantes. É Essa heroína vem de outro romance de James Joyce chamado de Ulisses aonde ela é casada com Leopold Bloom.

            Outra coisa que me chamou muita atenção nesse monólogo foi a maneira como ela se expressa sobre suas experiências sexuais. Momentos em que  o leitor se ri e se apieda dessa brilhante personagem de gênio forte. Sem dúvida é uma personagem rica e vibrante e nos leva com ela num fluxo de pensamento que só sendo um pouco Molly Bloom para entender.

            Eu recomendo o livro “Os Mortos” de James Joyce, porque ele é espetacular como obra e fica fácil entender porque a obra de Joyce o imortalizou. Não deixem de conhece Molly Bloom, por favor. E preparem-se para se envolverem numa “louca” narrativa de mergulho total no íntimo de uma personagem que ousou, certamente, ir além de seu tempo. Vale a pena conferir!

            Até a próxima!


            Beijos da Wal.

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