As
Barricadas
O segundo ato
começa com Éponine andando pelas ruas de Paris, pensando sobre sua situação com
Marius. Decreta-se sozinha com a ária “On
My Own”. Depois da canção ela decide ir juntar-se a Marius na
barricada.
Enquanto isso
na Barricada, os estudantes são ameaçados pela guarda que já aparece, mas
Enjolras encoraja seus amigos e eles aceitam o desafio. Um dos soldados avisa e
os aconselha a desistir, pois estão sós. You at the barricades, listen to
this! No one is coming to help you to fight! You’re on your own! You have no friends!
Give up your guns or die! (Vocês nas barricadas ouçam isso! Ninguém está
vindo para ajudá-los na luta! Vocês estão por sua conta! Vocês não têm amigos!
Larguem as armas ou morram!). Enjolras devolve com uma resposta digna de um
revolucionário. Damn their warnings, damn
their lies! They will see the people rise! (Danem-se seus avisos, danem-se suas
mentiras! Eles verão o povo se erguer).
Javert finge
ser uma pessoa do povo que se voluntariou para ajudar na luta. Infiltra-se bem
e diz que há muitos guardas e que o perigo é real. Diz que os inimigos deixarão
que eles sintam fome e desistam. Então chega o pequeno Gavroche e acaba com o
plano de Javert, denunciando-o. Liar! Good evening, dear Inspector.
Lovely evening, my dear. I know this man, my friends, his name’s Inspector
Javert. (Mentiroso! Boa noite, querido Inspetor. Linda noite, meu caro.
Eu conheço esse homem, meus amigos, seu nome é Inspetor Javert). Javert é
preso e fica para o povo decidir o que será feito com ele.
Pequena nota
sobre este momento: Javert possui uma “música tema” no momento em que prende
Fantine e em algumas outras partes também. Quando ele é preso pelos estudantes
essa música retorna contra ele.
Éponine chega à
Barricada, mas é gravemente atingida pela guarda. Enquanto morre aos braços de
Marius canta “Little Fall of Rain”.
Enjolras, para consolar Marius, diz que a morte dela não será em vão.
Valjean se
candidata a ser voluntário para a guerra, mas vai vestido com o uniforme da
guarda e não é muito bem recebido. Em determinado momento eles mostram a
Valjean o que aconteceu com Javert, que estava preso e os dois se assustam.
Enjolras deixa que Valjean ajude, mas o adverte: se os atacasse pelas costas
ele seria morto.
O Governo faz o
primeiro ataque. Valjean é de grande ajuda a eles. Enjolras diz que só o poderá
agradecer quando a guerra tiver sido ganha, mas Valjean só pede uma coisa, que
ele cuide de Javert. Enjolras permite que ele faça isso.
Javert espera
seu fim, mas Valjean não o executa. Javert o avisa de que ele sempre será um
bandido e que continuará o perseguindo, que é melhor para Valjean que o mate,
pois Javert acredita que Valjean queira um acordo com ele. Mas Valjean mostra
ao antigo policial que ele está errado. You are wrong, and alway have been
wrong. I am a man no worse than any man. You are free and there are no
conditions, no bargains or petitions. There’s nothing that I blame you for. You’ve
done your duty, nothing more (Você está errado, e sempre esteve errado. Eu
sou um homem não pior que nenhum outro. Você está livre e não há condições,
nenhuma barganha nem petição. Não o culpo por nada. Você cumpriu seu dever,
nada mais). Em seguida Valjean
entrega seu endereço e “convida” Javert a ir dá-lhe a lição que merece. If I come out of this alive you will find me at No. 55 Rue Plumet. No
doubt our paths will cross again. (Se eu sair disto vivo você me encontrará no
número 55 Rua Plumet. Sem dúvida nossos passos se cruzarão de novo). Javert
vai embora derrotado.
A noite cai na
barricada e os amigos cantam sobre o que está acontecendo e sobre sua amizade,
ao tema “Drink With Me”. Um
dos momentos mais marcantes dessa canção: Drink
with me to days gone by. Can it be you fear to die? Will the
world remember you when you fall? Could it be your death means nothing at all? Is
your life just one more lie? (Beba comigo pelos dias que passaram. É
possível que você tema a morte? O mundo lembrará de você quando morreres? Será
que sua morte não signifique nada? Sua vida não é somente mais uma
mentira?). Depois
todos os revolucionários cantam juntos: Drink
with me to days gone by, to the life that used to be, at shrine of friendship
never say die. Let the wine of friendship never run dry. Here’s to you and
here’s to me. (Beba comigo pelos
dias que passaram, pela vida que costumava ser, no santuário da amizade que
nunca supõe morrer. Não deixe o vinho da amizade derramar. Aqui para você e
aqui para mim). Enquanto isso Marius pensa em Cosette.
Quando todos
estão dormindo Valjean reza por Marius em um dos momentos mais bonitos da peça.
A oração recebe o nome de “Bring Him
Home”. Valjean pede que Marius saia com vida daquela situação. Após o
texto colocarei o vídeo da música, pois não tem como explicá-la por aqui.
Chega manhã e os
soldados da guarda logo avisam: You at
the barricades, listen to this. The people of Paris sleeps in their
beds. You have no chance, no chance at all. Why throw your lives away?
(Vocês na barricada ouçam isso. O povo de Paris está dormindo em suas camas.
Vocês não tem chance nenhuma. Por que desperdiçar suas vidas?). Enjolras e
seus companheiros respondem com toda sua honra. Let us die facing our foe. Make them bleed while we can! Make
the pay through the nose! Make them pay for every man! Let others rise to take
our place until the Earth is free! (Deixem-nos morrer encarando nosso
inimigo. Fazê-los sangrar enquanto pudermos. Fazê-los pagar pelo nariz!
Fazê-los pagar por todos os homens! Deixem outros tomarem nossos lugares até
que a Terra esteja livre).
Ocorre mais um
ataque. Mas dessa vez a Guarda ganha. Matam todos (incluindo o pequeno
Gavroche)... Ou quase todos. Enjolras foi um grande líder, que serviu para seus
aliados e lutou por suas ideias, por isso deixarei aqui as palavras de sua
revolução:
Red the blood of angry man, Black the dark of ages past, Red a world
about to dawn, Black the night that ends at last. (Vermelho o sangue o
homem bravo, Preto a escuridão das eras passadas, Vermelho um mundo prestes a amanhecer,
Preto a noite que finalmente acaba).