Era uma vez uma menina estranha que certa vez conheceu um homem esquisito. Ela tinha alma azul e ele coração de pedra. O vento soprava pela fresta da janela previsões de mudança. E choveu no fim da semana.
Era uma vez um homem estranho vestido de vento que conheceu certa vez uma menina esquisita que nunca mudava. E o coração soprava na alma previsões de chuva. E na janela de pedra azul passava o fim de semana.
Era uma vez uma chuva que certa vez conheceu o vento. E o coração de uma menina passava o fim de semana nas pedras. Estranha alma! E um homem soprava pela fresta azul previsões esquisitas.
Era uma vez uma história estranha de um homem que nunca conheceu a menina. Onde o vento soprava a chuva na janela azul. Onde uma alma buscava um coração num fim de semana. E a previsão era de que tudo seria esquisito. E foi!
(Waleska Zibetti, in "Do Estranho e do Esquisito")
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