Me encha de prazer
Ó doce lua
E de versos íntimos
Cubra a pele nua
Me aqueça o ventre
E os pensamentos
Meus libidinosos sonhos
e sentimentos
Marque a carne pecadora
Com seu brilho encantador
Entre arrepios e gemidos
Onde é que se esconde o amor?
Na alva pele misteriosa
No sorriso de candura
Entre jura desejosa
No abraço de ternura
Voz da noite que me chama
De me tocar a pele inflama
Não é amor, é querer
De colo, de alguém ser
Digo não e você grita
Essa sina que não finda
Não resisto ao seu desejo
Posto que o quero mais ainda.
(Waleska Zibetti, in "Uma Voz Na Noite")
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