"Homens como eu, conhecedores da sabedoria oculta, não estão presos a
essas regras vulgares... do mesmo modo como estamos distanciados dos
prazeres vulgares. Nosso destino, meu filho, é solitário, mas está acima
de tudo." - Tio André
(C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia, Livro I - O Sobrinho do Mago.)
As Crônicas de Nárnia são constituídas por:
Vol. I – O Sobrinho do Mago
Vol. II – O Leão, o Feiticeiro e o Guarda-Roupa
Vol. III – O Cavalo e seu Menino
Vol. IV – Príncipe Caspian
Vol. V – A Viagem do Peregrino da Alvorada
Vol. VI – A Cadeira de Prata
Vol. VII– A Última Batalha
Numa série com 8 livros eis que começamos com o Sobrinho do Mago e entramos no mundo de Digory, Polly e Tio André. Numa Londres em que o Sherlock vivia e que um certo vovô vivia, conhecemos a história de duas que acabaram virando amigos pelo acaso!
E a aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
Aslam, um leão muito fiel e sábio de Nárnia, vendo que em seu mundo não há ninguém, cria todos os animais, mas não qualquer animal, animais falantes e elege Helena e Franco como rei e rainha de Nárnia e entrega a Digory e Polly um fruto que pode curar qualquer pessoa.
Assim, eles voltam para casa e Digory e Polly resolvem enterrar o fruto e os anéis mágicos no quintal do menino para que ninguém os encontre.
No final, muito tempo depois, Digory faz um guarda-roupa com a árvore do fruto plantado, e, mesmo que este seja o fim desta história, é o começo de muitas outras. Bom para quem conheceu Nárnia através das suas criações Hollywoodianas (não foi o meu caso, preferi ler os livros primeiro por achar que teria algo a ser descoberto antes do filme), não imagina que exista um universo de outras histórias envolvendo a Mágica terrinha de sonhos e muitos mistérios.
A escrita é bem simples por um ser um livro infanto-juvenil e com certeza prende o leitor do princípio ao fim! Ela é bem pequena, mas pra mim ela é essencial para o resto da história já que nela conhecemos personagens e elementos que estarão nas futuras crônicas. Então foi bacana ler antes de ver qualquer um dos 3 filmes.
O modo como o narrador conversa com o leitor durante uma explicação ou descrição de coisas que talvez pudessem ser difíceis de serem imaginadas faz com que realmente o leitor queira continuar a leitura!
"Não é possível imaginar bosque mais calmo. Não havia pássaros, nem insetos, nem bichos, nem vento. Quase se podia sentir as árvores crescendo. O lago de onde acabara de sair não era o único. Eram muitos, todos bem próximos uns dos outros. Tinha-se a impressão de ouvir as árvores bebendo água com suas raízes. Mais tarde, sempre que tentava descrever esse bosque, Digory dizia: “Era um lugar rico: rico como um panetone."
(C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia, Livro I - O Sobrinho do Mago. - Capítulo: O Bosque entre dois mundos)
É bem notável a essência bíblica durante a história desde a criação do mundo de Nárnia até a escolha de um casal de cada espécie animal para receberem o “dom” da fala. É bem mais notável no livro do que nos filmes que Aslam é realmente “Deus”… Pelo menos o Deus de Nárnia.
E ah!
Os Frutos que comentamos a alguns parágrafos acima?
Bom Digory conseguiu com um deles fazer dessa primeira história ter um final feliz (a sua mãe, muito doente, ficou curada).
E o miolo desse fruto?
Digory plantou o miolo do fruto no seu quintal, que transformou-se numa linda árvore. Ela não deu frutos mágicos, mas possuía magia. Quando Digory era um homem de meia-idade, já proprietário de uma mansão no campo, uma grande tempestade derrubou a árvore.
“Como não lhe agradasse a ideia de cortá-la e aproveitar a lenha na lareira, o professor utilizou parte da madeira para fazer um guarda-roupa, que foi levado para casa de campo.”
E a aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
Aslam, um leão muito fiel e sábio de Nárnia, vendo que em seu mundo não há ninguém, cria todos os animais, mas não qualquer animal, animais falantes e elege Helena e Franco como rei e rainha de Nárnia e entrega a Digory e Polly um fruto que pode curar qualquer pessoa.
Assim, eles voltam para casa e Digory e Polly resolvem enterrar o fruto e os anéis mágicos no quintal do menino para que ninguém os encontre.
No final, muito tempo depois, Digory faz um guarda-roupa com a árvore do fruto plantado, e, mesmo que este seja o fim desta história, é o começo de muitas outras. Bom para quem conheceu Nárnia através das suas criações Hollywoodianas (não foi o meu caso, preferi ler os livros primeiro por achar que teria algo a ser descoberto antes do filme), não imagina que exista um universo de outras histórias envolvendo a Mágica terrinha de sonhos e muitos mistérios.
A escrita é bem simples por um ser um livro infanto-juvenil e com certeza prende o leitor do princípio ao fim! Ela é bem pequena, mas pra mim ela é essencial para o resto da história já que nela conhecemos personagens e elementos que estarão nas futuras crônicas. Então foi bacana ler antes de ver qualquer um dos 3 filmes.
O modo como o narrador conversa com o leitor durante uma explicação ou descrição de coisas que talvez pudessem ser difíceis de serem imaginadas faz com que realmente o leitor queira continuar a leitura!
"Não é possível imaginar bosque mais calmo. Não havia pássaros, nem insetos, nem bichos, nem vento. Quase se podia sentir as árvores crescendo. O lago de onde acabara de sair não era o único. Eram muitos, todos bem próximos uns dos outros. Tinha-se a impressão de ouvir as árvores bebendo água com suas raízes. Mais tarde, sempre que tentava descrever esse bosque, Digory dizia: “Era um lugar rico: rico como um panetone."
(C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia, Livro I - O Sobrinho do Mago. - Capítulo: O Bosque entre dois mundos)
É bem notável a essência bíblica durante a história desde a criação do mundo de Nárnia até a escolha de um casal de cada espécie animal para receberem o “dom” da fala. É bem mais notável no livro do que nos filmes que Aslam é realmente “Deus”… Pelo menos o Deus de Nárnia.
E ah!
Os Frutos que comentamos a alguns parágrafos acima?
Bom Digory conseguiu com um deles fazer dessa primeira história ter um final feliz (a sua mãe, muito doente, ficou curada).
E o miolo desse fruto?
Digory plantou o miolo do fruto no seu quintal, que transformou-se numa linda árvore. Ela não deu frutos mágicos, mas possuía magia. Quando Digory era um homem de meia-idade, já proprietário de uma mansão no campo, uma grande tempestade derrubou a árvore.
“Como não lhe agradasse a ideia de cortá-la e aproveitar a lenha na lareira, o professor utilizou parte da madeira para fazer um guarda-roupa, que foi levado para casa de campo.”
E adivinhem só que guarda-roupa era esse?
Bom, é impossível conter-se diante de uma história tão bacana, mas ainda tenho mais 7 livros então de volta as leituras.
Até o próximo texto,
Au Revoir
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