quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Um Lugar Para Mim em Nothing Hill

E não se esqueça que eu não passo de uma garota,
parada na frente de um garoto,
pedindo a ele que a ame.
(de: “Um Lugar Chamado Nothing Hill”)

Onde é que ele está, heim? Ele anda por aí sem saber que eu o espero com meu melhor sorriso e um abraço apertado. Falo do meu William. Talvez ele nem se chame William. Pouca importância tem o nome se ele me fizer sua Anna. Até porque meu nome não é Anna. Acho que esse nome nem combinaria comigo! Contudo, quero olhar nos olhos desse cara atrapalhado que provavelmente ainda não sabe que eu existo e ver que valeu a pena esperá-lo. Quero falar da solidão que senti até ele chegar. E quero que ele me fale do que fazia antes de caminhar comigo. Faremos isso numa ruazinha aqui de minha cidade mesmo. Será a nossa Nothing Hill. E talvez nossa trilha não seja “She” de Elvis Costello. Mas será nossa e isso é que é importante. Então, estou aqui esperando pelo meu “William”. E enquanto isso...

Vocês já assistiram “Um Lugar Chamado Nothing Hill”? Deveriam! O filme é britânico de 1999 dirigido por Roger Mitchell, o mesmo de “Amor para Sempre” e “Fora de Controle”. É um filme delicioso onde a protagonista vivida por Julia Roberts (“Uma Linda Mulher”) conhece o nada menos encantador William Thacker, vivido por Hugh Grant (“Quatro Casamentos e Um Funeral”). Ela é uma atriz famosa que precisa reencontrar a mulher simples que ela é. Ele é um rapaz que precisa reencontrar o amor.

Uma comédia romântica típica de fim de tarde com uma trilha apaixonante. Um filme para se ver com pipoca ou sorvete e um desejo terno de ser adolescente outra vez ou de ser mulher de vez. Um filme bom para suspirar e para criar desejos. Desejos de se andar por aí perguntando “Onde estar o meu amor? Onde é o caminho para Nothing Hill?”.

Então, fica aí uma dica suave para noite de hoje. Vamos lá?! Arrisque-se a sonhar um pouco. Comece ouvindo, Elvis Costello. Boa noite!!!


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