Por Gabriella Gilmore
“Eu não estou solitária, só estou sozinha.” Disse Emma uma
hora no livro.
Antigamente, eu me sentia solitária, porque não gostava da
minha companhia. Quando meus amigos não iam me visitar ou não aceitavam meus
convites porque estavam ocupados com suas vidas agitadas e perfeitas, eu me
sentia o pior ser do mundo. Com o passar do tempo eu me mudei de cidade. Sair
da zona de conforto foi à melhor coisa que pude fazer e eu indico. É lá fora,
no “mundo real”, que a gente realmente começa a aprender e a entender certas
coisas. Hoje, se me encontro sozinha é por opção. Passei a dar preferência a
mim e as coisas que realmente me fazem bem e me são necessárias, o resto... é
resto, e desculpa a franqueza. Depois
que passei a concordar com o pensamento da personagem, eu passei a curtir os
meus momentos “autista”, passei a aceitar sem bico os bolos dos colegas da
cidade grande, passei a ligar o botão fuck off automaticamente, e hoje consigo
fazer pessoas rirem muito com o meu jeitão de ser... assim, bagunçado,
desapegado, entortado. O brinde dessa noite vai para as companheiras do C.L.V.
Saúde!
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