quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Quando Paris Cintila

"basta não ser insensível à magia para que ela aconteça"
Betty Milan

Uma vida bem escrita é quase tão rara como uma bem vivida.
Então meus caros como ser insensível a magia e aos sinais?
E como entender a vida e quando de verdade ela começa? Ah esse mundo onírico e cheio de perspectivas e paisagens e muitos cheiros de muita beleza e de muitas cores!
Talvez seja esse o ponto chave para entender essa leitura bem simples que é o livro da betty milan (sim em letras minúsculas como a capa original).
Até que ponto enxergamos por onde passamos e o que aproveitamos desse visual. A importância do imaginário para os seres humanos e até que ponto ela ajuda a superar o dia dia e as provocações e limitações que a realidade nos trás.
As páginas da vida são cheias de surpresas... Há capítulos de alegria, mas também de tristezas, mistérios e fantasias, sofrimentos e decepções... Por isso, não rasgue páginas e nem salte capítulos, não se apresse a descobrir os mistérios. Não perca as esperanças, pois muitos são os finais felizes. E nunca se esqueça do principal: NO LIVRO DA VIDA, O AUTOR É VOCÊ!

Com certeza, é um livro que incita à meditação, inspira a viajar, e que exige alguns comentários e muitos pensamentos.

A autora conseguiu transmitir e transpor os limites da imaginação através dos cinco sentidos transportando para Europa, Ásia, América do Norte ou do Sul, descobrindo que é tão fundamental imaginar quanto romper hábitos. 
Apesar do título, o livro não trata somente da capital francesa (um dos meus lugares imaginários e inspiradores no mundo). Paris, porém, funciona como uma espécie de base espiritual e escrita para o livro: foi lá que ela organizou e escreveu as 33 crônicas dessa coletânea.
Escrever para viver, viver para escrever. Imaginar estar em um ponto do globo e desvendar todos os mistérios da vida e o que o mundo tem a oferecer. Falar das surpresas da vida. É justamente nessas surpresas que está o gosto real pela vida. O não sabermos o que nos reserva o dia de amanhã, é que nos faz sentir a necessidade de viver intensamente o dia de hoje, e vive-lo em plenitude.

O livro provoca ao mesmo tempo que conforta e sem pretensão ela escreve e transmite tudo aquilo que é preciso pra viver cintilando por aí!
Au Revoir
Até o próximo texto

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