sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Outras mentiras

E não bastasse o caos, eis a mentira que nos circunda.
Não há uma só pessoa que não tenha experimentando a mentira e os seus mais variados estilos e densidades.
Há quem diga tratar-se de uma questão de sobrevivência, faz parte dos muitos atributos necessários ao desenvolvimento psíquico, cognitivo e social de nós, seres humanos.
Diariamente, enfrentamos, muitas vezes sem perceber, uma corrente impetuosa de mentiras, enganações e falsidades.
A mentira se dá, em alguns casos, de forma antecipada e com reflexão. Outros casos são observados como mentiras passivas, como encontramos nos filmes, novelas e outras encenações artísticas.
A mentira premeditada, praticada particularmente por pessoas de pouca ou nenhuma escrupulosidade, é uma ferramente bastante utilizada para que essas pessoas, egoísticamente, atinjam o nirvana de suas meticulosas ambições.
Mas, a maior mentira é a que praticamos conosco todos os dias. Essa mentira nos é ensinada aos montes, é embutida numa crosta subterrânea da nossa consciência e nos guia a vida toda.
Para livrar-se desse peso constante que você mal sabe que carrega, faça-se duas perguntas:
Eu sou o que quero ser? Eu faço o que quero fazer?
O ponto crucial para que as respostas sejam realmente verdadeiras é, em um primeiro momento, que você tente, com todas as suas capacidades, entender o significado do verbo 'querer' nessas duas questões. Ele não vem acompanhado daquela libertinagem exorbitante que nos torna inconsequentes de nossas atitudes, mas de um significado bem mais profundo, de mãos dadas ao sentido primordial que cada um de nós deveria buscar, sem as falsas e mentirosas ideias as quais nossos ideais, nossos sonhos e o nosso verdadeiro eu se tornam aprisionados.
A sugestão é emancipar o seu interesse, fazer com que o seu raciocínio busque um caminho independente. Pense! Que as suas verdades emerjam, desabrochem e inundam a superfície da sua consciência tornando-te uma pessoa seguidora das suas próprias verdades.

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