Ah, o silêncio...
O vento e o tempo.
Emma queria muito ser feliz. Quem não quer? E, Dexter também queria. Mas, há uma grande distância entre as definições de cada um sobre o que é ser feliz, estar feliz.
Durante muitos anos, Emma viveu infeliz e insatisfeita com a vida que tinha. Ela tentou. Mas, em nada conseguia encontrar aquele estado de espírito tão sublime que nos faz, por alguns instantes, acreditar que estamos com os pés acima do chão.
Dexter vivia momentos intensos, acreditando que assim era feliz. O tudo ou nada.
Depois de anos, percebeu que a felicidade duradoura, aquela que invade o espaço de toda a casa, como a luz do sol em uma manhã de domingo, aquela felicidade sem pressa e com panquecas, viria sutilmente das lembranças de todos os momentos em que encontrou Emma.
Essa postagem será breve, pois são os breves momentos que nos trazem as melhores lembranças e, definitivamente, a mais profunda experiência de felicidade. Por quê? Porque nem Emma, nem Dexter estavam errados. A vida é breve, devemos aproveitá-la ao máximo e vivê-la intensamente. Mesmo que seja por apenas um dia ao ano.
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